quinta-feira, 7 de abril de 2011

Especial The Strokes, Angles

Depois de tanta espera o quarto disco dos Strokes, Angles, chegou às lojas, e sim, é bom. Muitos esperavam que eles chocassem o mundo da música como fizeram no começo da década passada com o The Modern Age e o fantástico Is This It. Para a frustração de alguns (e alegria de  outros, inclusive a minha) o novo disco da banda fugiu desse rótulo. Afinal estamos falando de uma nova estrutura de criação, Julian abriu espaço e todos os integrantes trabalharam tanto no desenvolvimento das letras quanto das melodias.



Machu Picchu – Querendo ou não é impossível negar que os integrantes buscaram no reggae a inspiração para a guitarra que logo abre a música. Não se animar com o Julian rasgando a voz no final da música é quase um desaforo.

Under The Cover Of Darkness – O primeiro single do novo disco remete de forma mais direta o primeiro trabalho da banda. Quem achou que o disco ia seguir essa linha, se enganou. É uma das melhores músicas do cd, Nick e Albert (guitarristas) não podiam estar melhores. Clique aqui para assistir ao clipe.

Two Kinds Of Happiness – Com ritmo a principio desacelerado, a música estoura com o Julian cantando forte: “Don’t waste your heart/Wanting nothing to do with the other”. Fiquei curioso para vê-la em versão ao vivo.

You’re So Right – Lançada como lado B do primeiro single, You’re So Right é a faixa do disco que mais nos lembra o First Impressions Of Earth, ultimo trabalho da banda até então. Com intensos solos de guitarra e Julian com efeito “futurista” na voz, a música traz um lado mais denso ao disco.

Taken For A Fool - Está entre as melhores. A energia é a mesma de Under Cover Of Darkness. Super despojada e com uma participação mais visível do Niko (baixista).

Games - A primeira música da banda gravada sem guitarras. Como o próprio Julian comentou, é cheia de “coisas estranhas”, segundo ele a maioria dessas “coisas” são sons da bateria do Fab misturadas e mixadas. O mais interessante da gravação é a melodia do final, ela foi retirada de uma música antiga da banda, gravada a mais de dez anos que sequer tem nome. Baixe ela aqui!




 
Call Me Back – Enquanto Games não possui guitarra, Call Me Back é isenta de bateria. Praticamente voz e guitarra, ela traz um momento de calma ao disco. O Albert fez um clipe para a música, quem quiser conferir é só clicar!

Gratisfaction – Todos os instrumentos parecem estar em completa sintonia! E além de tudo o nome é um absurdo de legal.

Metabolism – Com um aspecto experimental ela se difere um pouco do restante do álbum e também faz lembrar as guitarras do FIOE.

Life Is Simple In The Moonlight – Com ar de despedida, Life Is Simple In The Moonlight, a maior do disco é também a favorita de Julian Casablancas. Facil de absorver, ela fecha bem o disco.

Fazendo jus ao nome, Angles é um disco que mescla momentos diferentes sem ser desconexo.

Assista "Taken For A Fool" ao vivo no Late Show with David Letterman!



Site Oficial: www.thestrokes.com

Destaques: Under Cover Of Darkness, Taken For A Fool, Call Me Back, Gratisfaction e Life Is Simple In The Moonlight.

[2011] Angles

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